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A situação não está fácil para ninguém: as dívidas globais giram em torno de US$ 253 trilhões! Chega a ser complicado imaginar tanto dinheiro assim…
Para piorar, este valor representa 322% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. Empréstimos adquiridos por governos estão entre as principais causas dessa ruptura econômica, a qual recai sobre todos – sem exceção.
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Como resultado, a maioria das moedas fiduciárias enfrentam forte declínio, o que compromete o poder de compra de boa parte da população. A fim de minimizar os problemas, muitas pegam empréstimos ou fazem parcelamentos, mas não conseguem honrar as suas dívidas.
Porém, você pode tomar as rédeas da sua vida financeira e se livrar das dívidas aos poucos, desde que tenha vontade e muita disciplina. O caminho não é fácil, é verdade; mas boa parte das coisas que valem a pena na vida são difíceis, não é mesmo?!
As principais causas do endividamento
Já parou para pensar por que você simplesmente nunca consegue sair do vermelho no final do mês? Bem, essas são apenas algumas das principais causas:
Marketing apelativo
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Campanhas publicitárias são responsáveis por vender qualquer coisa. Certas técnicas são utilizadas ferozmente para seduzir seus respectivos públicos-alvo até que abram a carteira e tirem o cartão de crédito.
No entanto, nem sempre as pessoas são capazes de honrar a fatura (e várias coisas podem ser responsáveis por isso). Os juros de cartão de crédito são realmente estarrecedores. Nunca é uma boa ideia deixá-los acumular por muito tempo.
Pessoas que não são capazes de resistir às tentações do livre mercado podem abandonar o autocontrole de vez e formar verdadeiras bolas de neve de dívidas.
Orçamento deficitário
Em vez de juntar dinheiro por alguns meses até comprar o que deseja, parcelar os bens e serviços pode parecer uma ótima ideia à primeira vista. No entanto, viver acima das suas possibilidades é uma armadilha incrivelmente rotineira e que cria várias vítimas todos os anos.
Não há problema nenhum em ter uma ou duas compras a prazo; desde que você não o faça sem parar. Caso contrário, a receita para o desastre será preparada a passos largos.
Menos renda, mais despesas
Você pode ter ficado sem emprego ou a renda familiar, por vários motivos, pode ter reduzido substancialmente. O problema é que muitas pessoas simplesmente não aceitam reduzir seu padrão de vida – e os boletos continuam a aparecer.
Não é preciso dizer o quão ruim é esta situação, não é mesmo? Até pessoas com ótimos salários são capazes de passar por grandes sufocos nessas situações. Totalmente evitáveis, diga-se de passagem…
Divórcio
Separações litigiosas podem causar grandes dores de cabeça na saúde financeira do então casal. Além disso, cada cônjuge passa a ter sua própria renda mensal; não se trata mais de uma renda conjunta. Isso certamente impacta nos resultados finais.
Como escapar das dívidas?
Hora de desafogar as contas e fazer seu dinheiro render muito mais no final do mês. Situações delicadas exigem soluções igualmente meticulosas.
Sua vida financeira pode ficar muito melhor se seguir por este caminho:
Faça uma lista de tudo
Quantas dívidas você tem no momento? Pegue papel e caneta (ou mesmo o PC ou o smartphone) e anote cada uma delas. É importante dimensionar o problema para buscar soluções inteligentes para eles.
Inclua todas as informações pertinentes às dívidas: valor inicial, valor atual, juros, prazo para pagamento etc. Todos esses dados serão fundamentais para os passos a seguir.
Organize seus valores de entrada e saída
Separe a sua lista da seguinte forma:
Despesas fixas mensais:
- Aluguel ou prestação do imóvel.
- Taxa condominial (se houver).
- Limpeza e manutenção.
- Seguro (se houver).
Despesas variáveis:
- Lazer.
- Transporte.
- Alimentação.
Despesas anuais:
- Impostos diversos.
- Manutenções do imóvel em geral.
Leia também: O segredo para construir um patrimônio financeiro sólido
Com todas estas informações, você poderá calcular, com bastante precisão, quanto você está gastando ao longo do mês e quanto está recebendo; dessa forma, é possível reduzir custos desnecessários ou mesmo cortá-los, dependendo do caso.
Defina prioridades
Separe as despesas essenciais das supérfluas com calma. Decida o que pode (ou não) ser cortado ou reduzido ao longo do mês para que sobre alguns trocados.
Dívidas com juros mais altos geralmente devem ser priorizadas. O objetivo é diminuir a bola de neve, não criar um deslizamento.
Procure uma renda extra
Um dinheirinho a mais no final do mês não faz mal a ninguém, certo? Além do seu trabalho atual, que tal buscar oportunidades mais leves para não sobrecarregar a sua agenda?
Pode não parecer, mas mesmo um salário-mínimo por mês adicional é mais que suficiente para muitos casos. Procure plataformas de empregos para freelancers e encontre trabalhos de acordo com o seu perfil e disponibilidade.
Com esta renda extra, você poderá quitar as suas parcelas muito mais rapidamente. Um estresse a menos é sempre bem-vindo.
Repense seus hábitos
Gosta de usar o cartão de crédito para tudo? Pede empréstimos sem pensar nas consequências futuras? Já parou para pensar quanto dinheiro você tem gastado com aplicativos de transportes ou comida?
Estes e vários outros exemplos estão relacionados a despesas extras que podem causar verdadeiros prejuízos na vida de qualquer família. É importante depender o mínimo possível de crédito bancário para sobreviver; caso contrário, sua dor de cabeça se transformará rapidamente em uma enxaqueca, com várias ligações de cobrança ao longo do dia. Você não quer isso.
Com dedicação, tudo é possível!
Muitos são os casos de indivíduos que se afogam em dívidas por conta de gastos supérfluos, desemprego ou redução na renda familiar. Apesar de essas situações serem todas muito frustrantes e cansativas, é possível dar a volta por cima.
Pode ser que você precise mudar drasticamente a sua postura pessoal para que vários destes exemplos surtam efeito. Não se trata de algo fácil, sobretudo se você tiver certos vícios de longa data; porém, colocar a cabeça no travesseiro e descansar despreocupadamente é um sonho que você certamente busca.
Procure serviços extras para complementar a sua renda e quitar as dívidas mais rapidamente. Quanto antes você puder acalmar os credores, melhor.